Ano letivo 2012/2013

"A escola é mais do que um espaço onde se transmite conhecimento" - Vitorino Magalhães Godinho

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Presente para José Saramago





" A Maior Flor do Mundo"

A nossa interpretação das palavras simples de Saramago depois de um "brainstorming" e de uma reflexão coletiva.

Aldeia - Mundo
Menino - Crianças (futuro)
Família - Sociedade
Quintal - Caminhos ou percursos da vida
Mata - Caminhos ou percursos da vida
Rio - Caminhos ou percursos da vida
Campos - Caminhos ou percursos da vida
Colina - Caminhos ou percursos da vida
Flor murcha - Vida de agora
Transporte da água - Esforço, vontade, trabalho…
Pés em sangue - Esforço, vontade, trabalho…
Flor brotou - Esperança de um mundo melhor
Menino a descansar tapado com a pétala - Futuro seguro e bom

sinopse da Inês Santos:
A MAIOR FLOR DO MUNDO
Esta história foi escrita por José Saramago que tinha medo de contar uma história para crianças.
O José Saramago tinha medo de não saber escrever palavras simples para as crianças.
O José Saramago conta que um menino vai viver uma aventura com uma flor, que se vai tornar a maior flor do mundo.
Será que é tudo fantasia ou também será real?

Agora a história pelas palavras do Ricardo Peralta:
A MAIOR FLOR DO MUNDO
Tudo começa com Saramago com medo de não conseguir escrever a história. Pede desculpa por não ter paciência e temer não usar palavras simples…
Tudo acontece numa aldeia quando um menino se aventura, começando por sair do seu quintal, entrando na mata indo até ao rio. O rio, que já estava cansado de ver, desde que nascera. Ali pensou: «Vou ou não vou?» Foi.
Embrenhou-se entre os campos e olivais até chegar a uma clareira. Nessa clareira viu uma colina que mais parecia uma taça virada ao contrário. Ele decidiu subir e apesar do cansaçoo, continuou a sua caminhada.
Quando chegou lá acima, ficou tristíssimo ao ver uma flor murcha. Lá em sima nem pinga de água. Àgua só havia no rio.
Fez vinte viagens, ir e vir, que lhe pareceram 100 mil viagens à lua, para levar água para a flor.
A flor começou a aprumar-se, fazendo-se a maior flor do mundo. O menino adormeceu e a flor tapou-o com uma pétala com as cores do arco-íris.
Os pais, como é costume nestes casos, afligiram-se, mas quando levantaram a cabeça viram uma flor que ninguém se lembrava de estar ali.
Foram todos em careira, em direção à flor, e encontraram o filho.
Este menino foi considerado um heroi por ter conseguido dar vida à flor moribunda.

A Jessica Helena disse ainda,:
Era uma vez um menino que saiu do seu quintal. Andou por entre árvores e nas suas brincadeiras parecia que estava no Planeta Marte.
Seguiu o rio e por entre os campos e olivais, o menino subiu a encosta. Lá encontrou uma flor, murcha e quase sem vida.
O menino tinha de dar de beber à flor. Então lá foi ele... uma, duas e mais de vinte vezes buscar água ao rio, descendo e subindo a encosta. Cansado o menino adormeceu debaixo da flor.
Começava a anoitecer e o menino não aparecia. Os pais preocupados com a sua demora foram procurá-lo,
Depois de andarem muito tempo à sua procura e já a chorar, os pais, de repente, viram ao longe uma grande flor.
Correram para junto da flor e lá encontraram o seu menino adormecido.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Oficina de ilustração

E ... a tempestade parou
As nuvens desapareceram
O Sol Brilhou.



Fábio

Diana

Zé Miguel

S. Martinho

Estas são as quadras que sairam hoje da oficina de poesia

Depois do Inverno,
A Primavera vai chegar
Halloween ou S. Martinho
São festas p’ra anunciar.
(coletiva)

É no meio do Outono
A Festa de S. Martinho
Vai-se a chuva e vem o sol,
Na adega prova-se o vinho.
(coletiva)

O dia de S. Martinho
É uma velha tradição.
A 11 de novembro,
Até parece que é Verão.
(Ricardo)

No dia de S. Martinho
Cedo vou acordar,
Para assar as castanhas
E depois festejar.
(Zé Miguel)

A fogueira com caruma
na escola vamos fazer.
Depois assamos castanhas
Que todos vamos comer.
(Diana \ Ricardo)

(um segredo: ainda há meninos e meninas que participarem pouco!!)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Bicicleta voadora


Com base num texto retirado do livro "Voar em Guimarães" de
Maria José Meirelesde.
O Ricardo Peralta continuou o voo e a aventura de Afonso desta forma:


Já no castelo, o Afonso João encontrou uma placa a dizer: «túmulos».
Ele pensou logo: «Isto é capaz de ser fixe».
Decidiu entrar.
Viu o laser na sala. Estava lá a coroa de D. AFONSO HENRIQUES.
Então ele pirou-se para outro sítio do castelo, onde não corresse o risco de os alarmes tocarem.
Foi parar aos quartos e ficou de boca aberta.
- Uau…espetacular!
De repente ouviu passos. Escondeu-se debaixo da cama. Viu um ladrão passar!
- Hei-de apanhar aquele ladrão, - disse o Afonso João baixinho - se alguém me perguntar se eu fiquei escondido no castelo, eu respondo que vi a porta aberta, às dez da noite e apanhei o ladrão de surpresa. Mas só conto se encontrarem as minhas impressões digitais. Não quero que ninguém saiba disto.
Reparou numa rede e numa corda bem grossas e decidiu usá-las.
-Ele não escapa. Vou apanhá-lo de surpresa.
Montou uma armadilha: amarrando a rede à corda.
Quando viu o ladrão passar, puxou de imediato a corda que subiu até ao teto com o ladrão preso na rede.
Depois amarrou a corda á porta e disse:
- Ficas aí até a polícia chegar.
- Liberta-me seu puto. - Ordenou o ladrão.
O Afonso João limitou-se a virar as costas.
Assobiou e a bicicleta apareceu.
- Anda Afonso João salta para o meu selim.
-Claro.
O ladrão ficou impressionado por ter visto uma bicicleta mágica e disse:
- Uau!!!
O Afonso João já não ouviu nada.
- Será impressão minha ou captei um “Au”? Deve ser impressão minha.
- Não. Não é Afonso João, era o ladrão impressionado. Prepara-te vamos descer em casa.
Já de dia ele estava muito ensonado e o pai perguntou-lhe:
- Dormiste bem?
- Não. - Disse ele.
- Vai dormir filho.
- Não. Não. - Apressou-se ele a dizer.
Entretanto, o castelo já abrira ao público. Foi um casal que reparou no ladrão pendurado e chamou a polícia.
- Encontramos um ladrão no castelo e está de revolver em punho, mas as balas caíram-lhe ao chão. - Gritava o casal ao telemóvel
A polícia comunicou aos jornais dizendo tratar-se de um ladrão muito perigoso, mas que só davam mais notícias no dia seguinte.
Os pais do Afonso acharam que já estavam mais seguros, enquanto o Afonso João corou até á raiz dos cabelos.
O Afonso João quando cresceu tornou-se polícia e nenhum ladrão lhe escapava nunca.

Já o David Madail simplificou e disse:
Depois de visitar o Castelo Afonso João foi para casa.
Quando chegou a casa os pais castigaram-no por ter ido dar uma volta de bicicleta sem autorização.
Então ficou sem a sua bicicleta mágica uns tempos.
O Afonso João teve que se portar muito bem para voltar a ter a sua bicicleta.
Fez um esforço para conseguir a bicicleta e conseguiu. Ele nunca mais voltou a sair ou andar nela sem autorização.
Então, todos os dias pedia autorização aos pais para ir andar de bicicleta e ia dar uma volta com a bicicleta à cidade de Guimarães e pousava no Castelo de D. Afonso Henriques.
Nunca mais se separou da bicicleta mágica.


O André Oliveiro preferiu continuar desta forma:


Depois de descer no castelo de Guimarães, o Afonso foi ver um quadro de D. Afonso Henriques, que foi primeiro rei de Portugal. Também foi ver os quartos dos empregados e dos que iam com ele às guerras.
Do topo do castelo de Guimarães viu onde viviam os duques de Bragança.
O Afonso foi lá baixo outra vez buscar a bicicleta voadora e levou-a para cima, à mão.
Quando ele chegou lá cima montou-se em cima da bicicleta e a bicicleta disse:
- Toca Afonso, pedala e vamos voar.
Quando chegaram ao palácio foram a sala onde estavam os quadros dos duques de Bragança.
Depois o Afonso foi ver as espadas, as armaduras e os capacetes.
Quando viram tudo Afonso pegou na bicicleta e voou para casa, outra vez.
O Afonso ficou muito feliz com a sua viagem.
AH! Esqueci-me de dizer que quando foi ver o palácio estacionou a bicicleta à entrada.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Os meus Quiquinhos com Tiago Pereira, usando a arte para assegurar memórias





As Barcas saindo das mãos das crianças que nunca as viajaram, mas que as querem eternizadas em águas, não em rotundas.
É por aqui. De moliceiro em mercantel, de salineiro ou bateira, remando ou à vara, mesmo quando o vento não sopra a favor e muitas das velas andam enroladas, ao encontro do passado para construir o futuro. Experiência que não vão esquecer