Ano letivo 2012/2013

"A escola é mais do que um espaço onde se transmite conhecimento" - Vitorino Magalhães Godinho

segunda-feira, 19 de março de 2012

Viagem

A Ribeira e o Regato não tardaram a encontrar um rio.
Calharam logo num rio calmo, o Guadiana.
O Regato ficou muito excitado por estar num rio que o ía levar ao mar.
A Ribeira já estava habituada a fazer viagens, por isso para ela não foi tão especial, como para o Regato.
Quando passaram pelo Alentejo, dava para ver, que estavam a atravessar uma planície. Do seu leito não lhe viam o fim.
A Ribeira disse:
-O Alentejo é o sítio com a maior planície de Portugal.
No caminho descansaram na barragem do Alqueva.
Ajudaram a regar as suas margens.
Também produziram energia elétrica.
Quando estavam a chegar ao mar o Regato estava ainda mais excitado do que no início.
Quando chegaram ao mar mergulharam nas ondas e partiram em novas aventuras.
Miguel e Adriana


Depois do regato e da ribeira se terem encontrado foram procurar o mar.
Quando eles andavam à procurar do mar viram muitos seres vivos como peixinhos e plantas, nas margens.
Entretanto chegaram a um curso de água maior. Era um rio. Perguntaram -lhe de onde vinha e como se chamava.
O rio disse:
-Eu chamo-me rio Mondego e nasci na Serra da Estrela. E vocês?
-Nós saímos de um buraquinho!
-Sabem onde é que é a minha foz?
-Não. Nós não sabemos.
- A minha foz é na Figueira da Foz. Uma bonita praia.
-Podemos conhecê-la?
-Está bem, venham comigo - disse o Mondego.
Lá foram eles até à foz.
Pelo caminho foram conversando. Passaram por Coimbra e viram muitos casais de estudantes universitários a namorar, nas margens e a andarem de gaivotas sobre as águas deles.
Quando chegaram á Figueira da Foz sentiram logo o sal do mar.
-Uau! Chegámos… Vamos brincar nas ondas junto à praia.
André Filipe Neto Oliveira



Num dia de sol uma nascente brotou.
Mais tarde, o Regato que era o curso de água dessa nascente encontrou uma ribeira e enamoraram-se.
Decidiram ir à procura do mar.
Pelo caminho viram pescadores, meninos a brincar nas margens e barcos a navegar.
Mais à frente encontraram o rio Tejo e foram com ele.
Correram, correram até desaguar numa foz em estuário que lhes perguntou:
- Vocês andam à procura do mar?
- Sim. Como é que adivinhou?
- É claro que adivinhei porque quem chega até aqui é porque quer conhecer o mar. Ele está aqui mesmo ao lado.
O Regato e a Ribeira ainda perguntaram:
- Que cidade tão bonita é esta, no nosso lado direito?
- É Lisboa a capital de Portugal.
No mar, este perguntou-lhes:
- O que querem fazer agora?
- Nós viemos ver as riquezas que há no mar.
- Eu estou muito velho. Já não tenho muitas riquezas para vos mostrar. Os homens estragam as minhas águas. Mas vocês podem ficar até vos apetecer.
David e João Miguel

… Depois do Regato e da Ribeira se enamorarem, partiram para uma bela aventura. Foram procurar o mar.
Durante a viagem foram vendo montanhas com neve, borboletas, árvores coloridas …Tudo nas suas margens.
À frente encontraram o rio Douro.
Um peixinho viu que eles estavam confusos e disse:
- Vocês são um afluente e vão entrar no rio Douro. Ele vai levar-vos até ao mar.
- O mar fica perto ou longe?
O peixinho disse:
- O mar fica para oeste. Já só faltam uns quilómetros.
Continuaram a andar entre montanhas que tinham lindas vinhas, nas suas encostas.
Quando chegaram ao mar misturaram-se com a água salgada do oceano e encontraram uma praia cheia de crianças.
O que mais gostaram foi de brincar com as crianças que neles, vinham tomar banho.
João Pedro e Diana

O Regato e a Ribeira partiram rumo ao mar.
Quando encontravam água nas poças diziam:
- Venham connosco até ao mar.
E elas iam.
Pelo caminho encontram uma cascata.
- Vamos saltar? - Perguntou o Regato.
- Evidentemente. – Respondeu a Ribeira.
Mal saltaram ouviram um “SPLASH” e seguiram caminho até que encontraram o Rio Vouga.
- Vai para o mar senhor Vouga?
- Sim. – Respondeu ele numa voz de trovão.
Então seguiram até à cidade de Aveiro.
- Vejam esta cidade. Tem muitos canais. – disse o rio Vouga.
O rio Vouga era um bom guia turístico.
-Ali estão as casas de Arte Nova , acolá os moliceiros e adiante a antiga Capitania, construída em cima de estacas.
Eles comentavam:
- Que bonito. Olha, já viste os desenhos dos moliceiros e as malandrices escritas na proa.
- Agora venham conhecer o mar. Vamos até à Barra. – Disse o rio Vouga.
Já no mar viram o João-guarda-rios, uma ave que toda a gente achava extinta.
Ricardo e Jéssica

quinta-feira, 8 de março de 2012

Voos depois do livro " O rapaz que aprendeu a voar"

Sonho
Um dia, fui visitar um jardim Zoológico.
Numa parte do jardim Zoológico vi um cavalo. Ele era tão bonito e engraçado que me apeteceu logo montá-lo e sonhar que o cavalo era meu.
No jardim Zoológico não se compram animais, mas no sonho eu fiz negócio com muito dinheiro e comprei o cavalo.
Demos quase uma volta ao mundo.
Quando voltámos, eu cheguei a casa do meu avô e da minha avó e perguntei:
-O avô?
-Eu não te queria dizer isto mas o avô morreu.
Eu gritei alto:
-Avô ô ô ô…
Então coloquei umas asas no meu cavalo e fui procurar o meu avô.
Encontrei uma estrela, no céu. Fiquei a saber que ele morava na primeira estrela que aparece à noite, por cima da minha janela.
André Filipe Neto Oliveira


VOANDO
UM DIA
EU HEI-DE VOAR
VOAREI COMO AS AVES
E SE ACORDAR
LEVE ME VOU SENTIR
E LOGO ME VOU PREPERAR
PARA VOLTAR A VOAR!
JOAO MIGUEL

Avô
Quando eu nasci, o meu avô paterno já tinha voado para ao céu e nunca o pude ver vivo.
Nas noites em que eu estou triste sonho com ele. Sonho que ele está comigo e eu fico feliz.
Mas nas noites em que eu estou feliz, tento mão pensar nele para não ficar triste.
Eu sei que um dia vou ter com ele.
Para mim, a primeira estrela a aparecer no céu é o meu avô.
Para o identificar, um dia, perguntei ao meu pai como é que ele era mesmo.
Eu queria experimentar fazer muitas coisas novas com o meu avô, sem ser em sonhos.
Eu sei que o meu avô vai estar sempre a apoiar-me nos tempos maus e nos tempos bons.
José Miguel Pinho Leite 4ºano

Perigaio Real
Uma noite sonhei que tinha asas de periquito, bico de papagaio e pernas de garça real.
Quando entrava na escola os meus colegas gozavam-me.
Depois cresci e tornei-me rei das aves.
Mesmo sendo rei continuaram a gozar-me.
Então pedi ao mago que me desse o poder de transformar em nuvem tudo o que eu tocasse.
Depois toquei nos que me gozaram e sem eu contar veio um vento forte que os levou para longe.
Passado alguns dias fiquei com saudades deles e pedi ao vento que os trouxesse de volta.
Depois pedi ao mago para desfazer aquela magia.
Fiquei contente e a partir daquele dia, quando eles me gozavam eu ignorava-os, porque percebi que era uma brincadeira.
Afinal eu era o rei, o Perigaio Real.
Cláudio

Sonho
Um dia sonhei que podia voar.
Tinha pernas grandes, asas coloridas e um bico de pelicano!
Mas eu não tinha sorte nenhuma.
Os meus colegas estavam sempre a gozar-me porque o meu bico era cor-de-rosa.
Fui então pedir a uma bruxa para fazer um feitiço sobre os meus colegas.
Ela fez-lhes um feitiço e eles ficaram com uma saia cor-de-rosa!
Eu fartei-me de rir…
Depois tive pena deles e pedi à bruxa para desfazer o feitiço.
“ O último a rir é quem ri melhor. “

David Madail