Ano letivo 2012/2013

"A escola é mais do que um espaço onde se transmite conhecimento" - Vitorino Magalhães Godinho

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

CARNAVAL

A festa do Carnaval tem a sua origem na antiguidade, na Grécia onde já no século VII a.c. se faziam festas aos Deuses da fertilidade, agradecendo-lhes as riquezas que os solos produziam.
O Carnaval da antiga Roma chamava-se Saturnálias.
As Saturnálias eram festas em honra do deus Saturno, que foi expulso do Olimpo e chegou à Terra com os primeiros raios de calor, para ensinar aos homens a arte da agricultura. Nestas festas os escravos e senhores misturavam-se, em plena praça pública.
Depois do nascimento de Cristo, nos finais do século VI, no ano de 590, a festa do Carnaval foi aproveitada pela Igreja Católica que até aí a condenava, por achar pecado cantar e dançar.
Mas, a origem da palavra Carnaval é latina: ”Carne vale” que significa “carne adeus” ou “carne nada vale”.
Então, a igreja católica ordenou que não se comesse carne durante quarenta dias, antes da Páscoa. Por isso os católicos, na terça-feira de Carnaval, também conhecida por Terça-Feira gorda, comiam muita carne, porque depois começava a Quaresma, na quarta feira de cinzas, o dia em que os fieis eram benzidos com as cinzas dos ramos do domingo anterior, o Domingo de Ramos.
Entrudo e Carnaval são duas palavras com o mesmo significado. Entrudo, deriva do latim “introitus” significando a "entrada para a Primavera, depois entrada da Quaresma.

CURIOSIDADES
Já na Idade Média, se costumava comemorar o Carnaval em Portugal com brincadeiras que variavam de aldeia para aldeia. Em algumas notava-se a presença de grandes bonecos, chamados genericamente de "Entrudos". Ainda resistem em Portugal algumas celebrações do Entrudo, como por exemplo em Trás-os-Montes.
Antigamente as pessoas mascaravam-se, assustavam as outras pessoas e faziam coisas engraçadas. As suas fantasias eram roupas velhas.
O gigantone é um boneco com 3,5 a 4 metros de altura, típico das festas populares portuguesas, e cortejos de Carnaval que desfilam ao ritmo de música tocada por zés-pereiras que são os grupos que tocam caixas de rufo, bombos e pífaros e gaita-de-foles. Esta tradição é típica da região entre o Douro e Minho.

FIGURAS DE CARNAVAL
O rei Momo, gordo e divertido. A origem da tradição está nos bobos, encarregados de divertir os nobres das cortes.
Os caretos, homens disfarçado que anda pelas ruas de algumas povoações e aldeias do Norte de Portugal,Trás-os-Montes, com uma máscara que serve para meter medo, fazendo-se de diabo à solta.
O Pierrot a Columbina e o Arlequim, que já vêm da idade Média e são figuras do teatro italiano dessa época (Comédia Dell`arte).
CARNAVAIS FAMOSOS
Brasil - O Carnaval é a maior festa popular. A festa dura quatro dias. Foi levada pelos portugueses. A partir do ano de 1830 houve uma série de proibições mas nunca conseguiram acabar com esta festa popular. O Carnaval, no Brasil também foi chamado de Entrudo por influência dos portugueses que levaram a brincadeira de farinha e água com limão, no século XVIII, surgindo depois as batalhas de confetes e serpentinas.
Veneza O Carnaval de Veneza, na Itália, é diferente de qualquer outro Carnaval. Este Carnaval tem nas suas origens festas da elite. As fantasias e as famosas máscaras venezianas inspiram-se na elegância e bom gosto dos trajes dos séculos XVII e XVIII, ou nas personagens da Commedia Dell´Arte.
Portugal: Carnavais de Ovar, Mealhada, Estarreja, Alcobaça, Torres Vedras, Loulé e Madeira.

Trabalho realizado em grande grupo ( tratramento de informação e texto) com base nas rercolhas dos alunos e tendo como suporte de trabalho o quadro electrónico.

3 comentários:

Anónimo disse...

Bom trabalho, elucidativo e pedagógico!

Quiquinhos disse...

Sou o Márcio e a vossa prof.Esteve a passar o fim-de-semana na minha casa em Tourém.Ela falou-nos do vosso trabalho do carnaval e a minha avó ensinou-lhe que aqui os mascarados se chamam "folipeiros"
Beijo Márcio.

Unknown disse...

Gostei muito do vosso desfile. Levaram um brilho especial à "escola grande".
Tenho muitas fotografias das vossas máscaras e dos tambores.
César Flores