Ano letivo 2012/2013

"A escola é mais do que um espaço onde se transmite conhecimento" - Vitorino Magalhães Godinho

terça-feira, 24 de junho de 2008

A Escola tem mais encanto

A Escola tem mais encanto
Na hora da despedida
Por muitos anos que eu viva
Vou lembrá-la toda vida.
Adaptado do fado "Coimbra tem mais encanto"
P.S: A professora diz que nós não vamos partir porque ficamos para sempre no seu coração.
E nós dizemos que a nossa Quicas ficará sempre no nosso coração.

Mais um ano lectivo que termina



Mais um ano lectivo que acaba, e para quinze de nós, os do 4º ano, também termina um ciclo.
Vai deixar saudades. Vamos ter saudades dos professores, das funcionárias, Anas e Sandra, das nossas salas enfeitadas com os nossos trabalhos, do nosso pátio pobre mas espaçoso, do nosso blogue…
Nós, os seis do 2º ano, vamos continuar com a nossa professora. Vão juntar-se a nós meninos e meninas do 1º ano e nós prometemos, aos nossos colegas que vão partir, que vamos continuar com o blogue e esperamos que eles nos enviem muitos comentários.
Nós, os do 4º ano, tivemos vários professores.
Do 1º ano e do Prof. Fernando lembramos as primeiras frases simples que aprendemos, como:”O bebé come a papa”. A Inês Cristiana lembra quando a professora Glória, na Costa do Valado, a mandava ir escrever ao quadro. E foi a professora Glória que a acompanhou até vir para a nossa escola. A Sásquia lembra-se do mesmo só que já não se lembra do nome da professora do 1º ano, da escola das Barrocas.
Se o professor Fernando fosse um animal era um cão e se fosse uma cor era castanho. A professora Glória era um coelhinho branco e a professora do 1º ano da Sásquia era uma coelhinha branca e preta!!!
No 2º e 3º ano foi a professora Adélia que esteve sempre ao nosso lado. Se ela fosse um animal era uma gatinha branca. Com ela lembramos os trabalhos que fizemos acerca das plantas e dos animais. A professora do 2º e do 3º ano da Sásquia era a professora Anabela, e dela a Sásquia lembra quando aprendeu a resolveu problemas mais difíceis. E se ela fosse um animal era uma borboleta roxa.
Finalmente, no 4ºano, ficámos com a professora Conceição, mais conhecida por Professora Quicas. Se ela fosse um animal era uma borboleta, com as cores do arco-íris. A Sásquia acha que ela era um golfinho azul turquesa, e a Sofia, a Inês Leite e o David, do 2º ano, acham que ela era um papagaio verde!
Nós chamamos-lhe o “O monstro das canetas” porque ela nunca sabe onde as mete. Ela é “Palhaça”, brincalhona e muito exigente.
Deste ano recordamos o momento em que descobrimos o prazer da leitura, as actividades experimentais, as visitas de estudo, os momentos de criatividade dedicadas à arte, dentro e fora da escola.
A Micaela e o Hugo lembram, ainda, a professora Graça que os ajudou a lutar contra as suas dificuldades.
Texto colectivo Quiquinhos

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Quadras para o S. António

Ó meu rico Santo António
Hoje é o teu dia.
Vamos fazer-te umas quadras
Passá-lo com alegria.
Ó meu rico Santo António
O teu dia vou festejar
Vou comer umas sardinhas
Passar a noite a bailar.
( Cristiana )
Hoje é treze de Junho
Dia de Santo Popular
Viva o Santo António
O primeiro a chegar.
(Samuel)
Ó meu rico Santo António,
Agora tens que esperar.
Para te fazermos quadras,
Temos que as fichas acabar.
(Professora)
Ó meu rico santo António
És Santo casamenteiro!
Ainda não quero casar,
Quero saúde e dinheiro.
(Rita, Rodrigo, Bárbara)
Ó meu rico Santo António,
És protector das crianças.
Faz-nos o mundo melhor,
Onde não se percam esperanças.
(Colectivo)
Ó meu rico Santo António.
Vão de férias os meus Quiquinhos.
Como vou eu passar,
Sem os seus doces miminhos.
(Professora)

Passeio escolar



6 de Junho.
Três viagens numa só.
No Mosteiro da Batalha viajámos na História.
Nas Grutas de Mira De Aire viajámos na Geologia e na Mineralogia.
Em Fátima viajámos à Arquitectura e a Arte.

Século XIV, depois da morte de D. Fernando, os Portugueses escolheram D. João I Mestre de Avis para rei de Portugal. Mas D. João de Castela, casado com D. Beatriz, filha de D. Fernando, não gostou e as tropas de Castela invadiram Portugal. D. João I sabia que as tropas Castelhanas estavam em maior número do que as tropas Portuguesas. Com Nuno Alvares Pereira, D. João preparou o encontro dos exércitos e ainda prometeu a Nossa Senhora que lhe mandaria construir um monumento que teria o nome de nossa Senhora da Vitória. Em 1385 os Portugueses venceram os Castelhanos na Batalha de Aljubarrota e D. João I cumpriu a sua promessa. O arquitecto Afonso Domingues dirigiu as obras até ficar cego. Então outros arquitectos vieram para continuar a obra que foi abandonada no reinado de D.Manuel, pois este rei preferiu investir na construção do Mosteiro de Jerónimos, em Lisboa.
O Mosteiro da Batalha é um exemplo do gótico em Portugal principalmente a igreja com a planta em cruz latina. Viajámos então a Capela do Fundador, onde estão os túmulos de D. João I e de D.Filipa de Lencastre e de alguns dos seus filhos. Depois passámos pela Capela de Santa Joana, bisneta de D.João I que não tem lá túmulo porque foi sepultura no Mosteiro de Jesus em Aveiro onde viveu e morreu. Passámos ao Claustro Real que dá para a Sala do Capitulo onde observámos a abóbada feita em quatro meses por Afonso Domingues, já cego, depois da primeira abóbada ter caído.
D. João I teve de voltar a chamar Afonso Domingues para reconstruir a abóbada da Sala do Capítulo e se “a abóbada não caiu a abóbada não cairá.”
O túmulo do Soldado Desconhecido, lembrando todos os Soldados Portugueses mortos em batalhas, encontrasse na sala do Capítulo e nós assistimos ao Render da Guarda.
Visitámos então dois Claustros: Claustro Real e o Claustro de D. Afonso V. O Claustro Real era mais bonito, tinha o Calcário todo rendilhado, mas tinha só um piso. O Claustro de D. Afonso V era mais simples, mas já dois pisos.
Finalmente visitámos o Panteão de D. Duarte ou Capelas Imperfeitas, porque nunca chegou a ser feita a abóbada central que o havia de cobrir.
Não foi por acaso que a rocha escolhida para construir o Mosteiro da Batalha foi o calcário. É que naquela região a rocha predominante é o calcário, uma rocha mole e permeável.
Nas Grutas de Mira de Aire pudemos observar como os movimentos geológicos criaram uma maravilha subterrânea. As águas das chuvas infiltraram-se e ao chegar às Grutas formam-se pequenas gotas, que ficam suspensas nos tectos e que vão “crescendo” ao longo dos séculos, formando as estalactites ou “crescendo” a partir do chão, formando as estalagmites. As estalactites “crescem”, em média, num século um centímetro enquanto as estalagmites “crescem” apenas um milímetro. Quando uma estalagmite e uma estalactite se encontram, forma-se uma coluna.
Nesta viajem, ao interior da terra, estivemos em espaços, onde a Natureza se organizou de forma diferente, e que ganharam nomes dados pelos homens: Sala Grande, Sala Vermelha, Sala de Esparguete. Vimos as cascatas e os lençóis de água a 110 metros de profundidade, numa experiência que nunca esqueceremos.
Finalmente, em Fátima visitámos a nova basílica com uma forma circular como se fosse o Mundo, ou os Homens numa roda de mãos dadas. Portas grandiosas correspondendo cada uma a um apóstolo onde se encontram gravados excertos dos seus evangelhos. Depois no interior observámos o grande painel do altar feito com metais preciosos e ao centro uma escultura de um Cristo tão agressivo como foi o acto da crucificação, num estilo bem diferente do resto do Santuário.
texto colectivo 2ºe4º ano Quiquinhos