6 de Junho.
Três viagens numa só.
No Mosteiro da Batalha viajámos na História.
Nas Grutas de Mira De Aire viajámos na Geologia e na Mineralogia.
Em Fátima viajámos à Arquitectura e a Arte.
Século XIV, depois da morte de D. Fernando, os Portugueses escolheram D. João I Mestre de Avis para rei de Portugal. Mas D. João de Castela, casado com D. Beatriz, filha de D. Fernando, não gostou e as tropas de Castela invadiram Portugal. D. João I sabia que as tropas Castelhanas estavam em maior número do que as tropas Portuguesas. Com Nuno Alvares Pereira, D. João preparou o encontro dos exércitos e ainda prometeu a Nossa Senhora que lhe mandaria construir um monumento que teria o nome de nossa Senhora da Vitória. Em 1385 os Portugueses venceram os Castelhanos na Batalha de Aljubarrota e D. João I cumpriu a sua promessa. O arquitecto Afonso Domingues dirigiu as obras até ficar cego. Então outros arquitectos vieram para continuar a obra que foi abandonada no reinado de D.Manuel, pois este rei preferiu investir na construção do Mosteiro de Jerónimos, em Lisboa.
O Mosteiro da Batalha é um exemplo do gótico em Portugal principalmente a igreja com a planta em cruz latina. Viajámos então a Capela do Fundador, onde estão os túmulos de D. João I e de D.Filipa de Lencastre e de alguns dos seus filhos. Depois passámos pela Capela de Santa Joana, bisneta de D.João I que não tem lá túmulo porque foi sepultura no Mosteiro de Jesus em Aveiro onde viveu e morreu. Passámos ao Claustro Real que dá para a Sala do Capitulo onde observámos a abóbada feita em quatro meses por Afonso Domingues, já cego, depois da primeira abóbada ter caído.
D. João I teve de voltar a chamar Afonso Domingues para reconstruir a abóbada da Sala do Capítulo e se “a abóbada não caiu a abóbada não cairá.”
O túmulo do Soldado Desconhecido, lembrando todos os Soldados Portugueses mortos em batalhas, encontrasse na sala do Capítulo e nós assistimos ao Render da Guarda.
Visitámos então dois Claustros: Claustro Real e o Claustro de D. Afonso V. O Claustro Real era mais bonito, tinha o Calcário todo rendilhado, mas tinha só um piso. O Claustro de D. Afonso V era mais simples, mas já dois pisos.
Finalmente visitámos o Panteão de D. Duarte ou Capelas Imperfeitas, porque nunca chegou a ser feita a abóbada central que o havia de cobrir.
Não foi por acaso que a rocha escolhida para construir o Mosteiro da Batalha foi o calcário. É que naquela região a rocha predominante é o calcário, uma rocha mole e permeável.
Nas Grutas de Mira de Aire pudemos observar como os movimentos geológicos criaram uma maravilha subterrânea. As águas das chuvas infiltraram-se e ao chegar às Grutas formam-se pequenas gotas, que ficam suspensas nos tectos e que vão “crescendo” ao longo dos séculos, formando as estalactites ou “crescendo” a partir do chão, formando as estalagmites. As estalactites “crescem”, em média, num século um centímetro enquanto as estalagmites “crescem” apenas um milímetro. Quando uma estalagmite e uma estalactite se encontram, forma-se uma coluna.
Nesta viajem, ao interior da terra, estivemos em espaços, onde a Natureza se organizou de forma diferente, e que ganharam nomes dados pelos homens: Sala Grande, Sala Vermelha, Sala de Esparguete. Vimos as cascatas e os lençóis de água a 110 metros de profundidade, numa experiência que nunca esqueceremos.
Finalmente, em Fátima visitámos a nova basílica com uma forma circular como se fosse o Mundo, ou os Homens numa roda de mãos dadas. Portas grandiosas correspondendo cada uma a um apóstolo onde se encontram gravados excertos dos seus evangelhos. Depois no interior observámos o grande painel do altar feito com metais preciosos e ao centro uma escultura de um Cristo tão agressivo como foi o acto da crucificação, num estilo bem diferente do resto do Santuário.
Três viagens numa só.
No Mosteiro da Batalha viajámos na História.
Nas Grutas de Mira De Aire viajámos na Geologia e na Mineralogia.
Em Fátima viajámos à Arquitectura e a Arte.
Século XIV, depois da morte de D. Fernando, os Portugueses escolheram D. João I Mestre de Avis para rei de Portugal. Mas D. João de Castela, casado com D. Beatriz, filha de D. Fernando, não gostou e as tropas de Castela invadiram Portugal. D. João I sabia que as tropas Castelhanas estavam em maior número do que as tropas Portuguesas. Com Nuno Alvares Pereira, D. João preparou o encontro dos exércitos e ainda prometeu a Nossa Senhora que lhe mandaria construir um monumento que teria o nome de nossa Senhora da Vitória. Em 1385 os Portugueses venceram os Castelhanos na Batalha de Aljubarrota e D. João I cumpriu a sua promessa. O arquitecto Afonso Domingues dirigiu as obras até ficar cego. Então outros arquitectos vieram para continuar a obra que foi abandonada no reinado de D.Manuel, pois este rei preferiu investir na construção do Mosteiro de Jerónimos, em Lisboa.
O Mosteiro da Batalha é um exemplo do gótico em Portugal principalmente a igreja com a planta em cruz latina. Viajámos então a Capela do Fundador, onde estão os túmulos de D. João I e de D.Filipa de Lencastre e de alguns dos seus filhos. Depois passámos pela Capela de Santa Joana, bisneta de D.João I que não tem lá túmulo porque foi sepultura no Mosteiro de Jesus em Aveiro onde viveu e morreu. Passámos ao Claustro Real que dá para a Sala do Capitulo onde observámos a abóbada feita em quatro meses por Afonso Domingues, já cego, depois da primeira abóbada ter caído.
D. João I teve de voltar a chamar Afonso Domingues para reconstruir a abóbada da Sala do Capítulo e se “a abóbada não caiu a abóbada não cairá.”
O túmulo do Soldado Desconhecido, lembrando todos os Soldados Portugueses mortos em batalhas, encontrasse na sala do Capítulo e nós assistimos ao Render da Guarda.
Visitámos então dois Claustros: Claustro Real e o Claustro de D. Afonso V. O Claustro Real era mais bonito, tinha o Calcário todo rendilhado, mas tinha só um piso. O Claustro de D. Afonso V era mais simples, mas já dois pisos.
Finalmente visitámos o Panteão de D. Duarte ou Capelas Imperfeitas, porque nunca chegou a ser feita a abóbada central que o havia de cobrir.
Não foi por acaso que a rocha escolhida para construir o Mosteiro da Batalha foi o calcário. É que naquela região a rocha predominante é o calcário, uma rocha mole e permeável.
Nas Grutas de Mira de Aire pudemos observar como os movimentos geológicos criaram uma maravilha subterrânea. As águas das chuvas infiltraram-se e ao chegar às Grutas formam-se pequenas gotas, que ficam suspensas nos tectos e que vão “crescendo” ao longo dos séculos, formando as estalactites ou “crescendo” a partir do chão, formando as estalagmites. As estalactites “crescem”, em média, num século um centímetro enquanto as estalagmites “crescem” apenas um milímetro. Quando uma estalagmite e uma estalactite se encontram, forma-se uma coluna.
Nesta viajem, ao interior da terra, estivemos em espaços, onde a Natureza se organizou de forma diferente, e que ganharam nomes dados pelos homens: Sala Grande, Sala Vermelha, Sala de Esparguete. Vimos as cascatas e os lençóis de água a 110 metros de profundidade, numa experiência que nunca esqueceremos.
Finalmente, em Fátima visitámos a nova basílica com uma forma circular como se fosse o Mundo, ou os Homens numa roda de mãos dadas. Portas grandiosas correspondendo cada uma a um apóstolo onde se encontram gravados excertos dos seus evangelhos. Depois no interior observámos o grande painel do altar feito com metais preciosos e ao centro uma escultura de um Cristo tão agressivo como foi o acto da crucificação, num estilo bem diferente do resto do Santuário.
texto colectivo 2ºe4º ano Quiquinhos
1 comentário:
Que grande aula de História!!
Foi um dia cansativo, mas de certeza muito enriquecedor e inesquecível.
Continuem a pesquisar os temas trabalhados e a produzir estes posts tão interessantes.
Muitos parabéns.
César Flores
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