Ano letivo 2012/2013

"A escola é mais do que um espaço onde se transmite conhecimento" - Vitorino Magalhães Godinho

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Bicicleta voadora


Com base num texto retirado do livro "Voar em Guimarães" de
Maria José Meirelesde.
O Ricardo Peralta continuou o voo e a aventura de Afonso desta forma:


Já no castelo, o Afonso João encontrou uma placa a dizer: «túmulos».
Ele pensou logo: «Isto é capaz de ser fixe».
Decidiu entrar.
Viu o laser na sala. Estava lá a coroa de D. AFONSO HENRIQUES.
Então ele pirou-se para outro sítio do castelo, onde não corresse o risco de os alarmes tocarem.
Foi parar aos quartos e ficou de boca aberta.
- Uau…espetacular!
De repente ouviu passos. Escondeu-se debaixo da cama. Viu um ladrão passar!
- Hei-de apanhar aquele ladrão, - disse o Afonso João baixinho - se alguém me perguntar se eu fiquei escondido no castelo, eu respondo que vi a porta aberta, às dez da noite e apanhei o ladrão de surpresa. Mas só conto se encontrarem as minhas impressões digitais. Não quero que ninguém saiba disto.
Reparou numa rede e numa corda bem grossas e decidiu usá-las.
-Ele não escapa. Vou apanhá-lo de surpresa.
Montou uma armadilha: amarrando a rede à corda.
Quando viu o ladrão passar, puxou de imediato a corda que subiu até ao teto com o ladrão preso na rede.
Depois amarrou a corda á porta e disse:
- Ficas aí até a polícia chegar.
- Liberta-me seu puto. - Ordenou o ladrão.
O Afonso João limitou-se a virar as costas.
Assobiou e a bicicleta apareceu.
- Anda Afonso João salta para o meu selim.
-Claro.
O ladrão ficou impressionado por ter visto uma bicicleta mágica e disse:
- Uau!!!
O Afonso João já não ouviu nada.
- Será impressão minha ou captei um “Au”? Deve ser impressão minha.
- Não. Não é Afonso João, era o ladrão impressionado. Prepara-te vamos descer em casa.
Já de dia ele estava muito ensonado e o pai perguntou-lhe:
- Dormiste bem?
- Não. - Disse ele.
- Vai dormir filho.
- Não. Não. - Apressou-se ele a dizer.
Entretanto, o castelo já abrira ao público. Foi um casal que reparou no ladrão pendurado e chamou a polícia.
- Encontramos um ladrão no castelo e está de revolver em punho, mas as balas caíram-lhe ao chão. - Gritava o casal ao telemóvel
A polícia comunicou aos jornais dizendo tratar-se de um ladrão muito perigoso, mas que só davam mais notícias no dia seguinte.
Os pais do Afonso acharam que já estavam mais seguros, enquanto o Afonso João corou até á raiz dos cabelos.
O Afonso João quando cresceu tornou-se polícia e nenhum ladrão lhe escapava nunca.

Já o David Madail simplificou e disse:
Depois de visitar o Castelo Afonso João foi para casa.
Quando chegou a casa os pais castigaram-no por ter ido dar uma volta de bicicleta sem autorização.
Então ficou sem a sua bicicleta mágica uns tempos.
O Afonso João teve que se portar muito bem para voltar a ter a sua bicicleta.
Fez um esforço para conseguir a bicicleta e conseguiu. Ele nunca mais voltou a sair ou andar nela sem autorização.
Então, todos os dias pedia autorização aos pais para ir andar de bicicleta e ia dar uma volta com a bicicleta à cidade de Guimarães e pousava no Castelo de D. Afonso Henriques.
Nunca mais se separou da bicicleta mágica.


O André Oliveiro preferiu continuar desta forma:


Depois de descer no castelo de Guimarães, o Afonso foi ver um quadro de D. Afonso Henriques, que foi primeiro rei de Portugal. Também foi ver os quartos dos empregados e dos que iam com ele às guerras.
Do topo do castelo de Guimarães viu onde viviam os duques de Bragança.
O Afonso foi lá baixo outra vez buscar a bicicleta voadora e levou-a para cima, à mão.
Quando ele chegou lá cima montou-se em cima da bicicleta e a bicicleta disse:
- Toca Afonso, pedala e vamos voar.
Quando chegaram ao palácio foram a sala onde estavam os quadros dos duques de Bragança.
Depois o Afonso foi ver as espadas, as armaduras e os capacetes.
Quando viram tudo Afonso pegou na bicicleta e voou para casa, outra vez.
O Afonso ficou muito feliz com a sua viagem.
AH! Esqueci-me de dizer que quando foi ver o palácio estacionou a bicicleta à entrada.

1 comentário:

Anónimo disse...

Vocês têm muita imaginação estes textos estão um fantásticos.
Continuem um dia podem ser escritores de livros para crianças.