Ano letivo 2012/2013

"A escola é mais do que um espaço onde se transmite conhecimento" - Vitorino Magalhães Godinho

terça-feira, 1 de março de 2011

Aprendendo fora da Escola







No dia 22 de Fevereiro, o espaço de acção das nossas actividades e aprendizagens foi fora dos portões da nossa escola.
Começámos por viajar na arquitectura e fomos até à antiga Capitania de Aveiro, actualmente Assembleia Municipal. Aqui foi interessante descobrir que o edifício estava construído sobre estacas de madeira.
Continuando na arquitectura, viajámos ao início do séc. XX e fomos ver edifícios Arte Nova.
O edifício mais bonito foi a casa de Major Pessoa. A pedra era lavrada, os ferros forjados e os azulejos eram coloridos e com imagens campestres.
No Rossio encontrámo-nos com João Afonso de Aveiro, explorador do caminho Marítimo para a Índia…
Ainda no Rossio, e olhando um dos braços da ria apreciámos moliceiros e mercanteis que já foram instrumentos de trabalho diferentes. Antes transportavam moliço que adubava as terras e transportavam as mercadorias de Aveiro para a Torreira e S. Jacinto, hoje transportam os turistas e levando-os s a conhecer a Ria de Aveiro.
Nas pontes observámos estátuas de profissões tradicionais de Aveiro que já vão desaparecendo: o marnoto, a salineira, a mulher do ramo e o fogueteiro.
Já no museu de Aveiro iniciámos uma viagem ao séc. XIV, à época em que Princesa Joana, filha do Rei D. Afonso V e irmã de D. João II, viveu naquele espaço que era um convento da ordem dominicana.
Passeando pelo coro baixo, coro alto, igreja, e no claustro pelas salas do lavabo, refeitório, capela de S. Simão, S. João Batista e S. João Evangelista, sala do lavabo, fomos imaginando como seria a vida naquele convento, naquela época.
Através de pinturas e painéis de azulejos dos séc.(s) XVI, XVII e XVIII, vimos como a Princesa Joana entrou no convento, como tomou o hábito, como recusou três casamentos reais, como viveu no convento, vimos as suas saídas do convento por causa das pestes, as visitas da família real… e vimos a sua morte
No túmulo de Princesa Joana feito por milhões de pedacinhos de mármores de várias cores verificámos que o artista devia ser muito bom a matemática!
Tanta simetria de reflexão e rotação fazendo frisos e rosáceas!...
Também fomos ao tempo do Barroco e aprendemos como se fazia a talha dourada que decorava a Igreja de Jesus e fomos ao tempo do Rococó onde a madeira era pintada imitando mármore.
Depois fomos ao tempo dos scriptoriuns e no Teatro Aveirense jogámos o jogo dos gabinetes.
Quem mandava no jogo era um rei francês de nome Louis. As regras ditavam que nós criássemos uma história, trocando de gabinetes quando um sinal visual nos avisasse. Cada gabinete era uma nova estação onde encontrámos novos cenários e novos materiais para irmos construindo a nossa história, embalados pelas músicas.
Assim acabou este dia fabuloso de aprendizagens, fora dos portões da escola.

Texto coletivo escrito a computador pelo Diogo Fernandes

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