Ano letivo 2012/2013

"A escola é mais do que um espaço onde se transmite conhecimento" - Vitorino Magalhães Godinho

quinta-feira, 8 de março de 2012

Voos depois do livro " O rapaz que aprendeu a voar"

Sonho
Um dia, fui visitar um jardim Zoológico.
Numa parte do jardim Zoológico vi um cavalo. Ele era tão bonito e engraçado que me apeteceu logo montá-lo e sonhar que o cavalo era meu.
No jardim Zoológico não se compram animais, mas no sonho eu fiz negócio com muito dinheiro e comprei o cavalo.
Demos quase uma volta ao mundo.
Quando voltámos, eu cheguei a casa do meu avô e da minha avó e perguntei:
-O avô?
-Eu não te queria dizer isto mas o avô morreu.
Eu gritei alto:
-Avô ô ô ô…
Então coloquei umas asas no meu cavalo e fui procurar o meu avô.
Encontrei uma estrela, no céu. Fiquei a saber que ele morava na primeira estrela que aparece à noite, por cima da minha janela.
André Filipe Neto Oliveira


VOANDO
UM DIA
EU HEI-DE VOAR
VOAREI COMO AS AVES
E SE ACORDAR
LEVE ME VOU SENTIR
E LOGO ME VOU PREPERAR
PARA VOLTAR A VOAR!
JOAO MIGUEL

Avô
Quando eu nasci, o meu avô paterno já tinha voado para ao céu e nunca o pude ver vivo.
Nas noites em que eu estou triste sonho com ele. Sonho que ele está comigo e eu fico feliz.
Mas nas noites em que eu estou feliz, tento mão pensar nele para não ficar triste.
Eu sei que um dia vou ter com ele.
Para mim, a primeira estrela a aparecer no céu é o meu avô.
Para o identificar, um dia, perguntei ao meu pai como é que ele era mesmo.
Eu queria experimentar fazer muitas coisas novas com o meu avô, sem ser em sonhos.
Eu sei que o meu avô vai estar sempre a apoiar-me nos tempos maus e nos tempos bons.
José Miguel Pinho Leite 4ºano

Perigaio Real
Uma noite sonhei que tinha asas de periquito, bico de papagaio e pernas de garça real.
Quando entrava na escola os meus colegas gozavam-me.
Depois cresci e tornei-me rei das aves.
Mesmo sendo rei continuaram a gozar-me.
Então pedi ao mago que me desse o poder de transformar em nuvem tudo o que eu tocasse.
Depois toquei nos que me gozaram e sem eu contar veio um vento forte que os levou para longe.
Passado alguns dias fiquei com saudades deles e pedi ao vento que os trouxesse de volta.
Depois pedi ao mago para desfazer aquela magia.
Fiquei contente e a partir daquele dia, quando eles me gozavam eu ignorava-os, porque percebi que era uma brincadeira.
Afinal eu era o rei, o Perigaio Real.
Cláudio

Sonho
Um dia sonhei que podia voar.
Tinha pernas grandes, asas coloridas e um bico de pelicano!
Mas eu não tinha sorte nenhuma.
Os meus colegas estavam sempre a gozar-me porque o meu bico era cor-de-rosa.
Fui então pedir a uma bruxa para fazer um feitiço sobre os meus colegas.
Ela fez-lhes um feitiço e eles ficaram com uma saia cor-de-rosa!
Eu fartei-me de rir…
Depois tive pena deles e pedi à bruxa para desfazer o feitiço.
“ O último a rir é quem ri melhor. “

David Madail

1 comentário:

Ana Maria disse...

Sonhar... voar... deixar-se ir em pensamentos bons, usar a imaginação e... viver. Viver dia após dia sem olhar para o lado, sem medos dos obstáculos e ter a coragem de sentir que a terra ainda continua debaixo dos nossos pés e, que afinal não estamos suspensos.
Deixar as crianças sonhar aquilo que nós já não somos capazes de sonhar, temos a obrigação de não os podemos privar dessa possibilidade.
Força meninos! A vossa meta está lá, vocês só têm que acreditar.
Beijinhos para todos.

Ana Maria